terça-feira, 9 de junho de 2015
E naquele momento,
de luzes e devaneios,
eu te vi.
Quando me olha daquele jeito
me deixa louca.
Ah, esse homem,
Que ao amar, agoniza,
que declama versos, e que neles,
rasga seu coração
(não para a amada,
mas para o medo de amar).
Aqueles olhos, aquele sorriso que me faz perder o chão...
Vem, novamente com todo aquele veludo na voz, seu modo de ser: bruto e ignavo. Eu o odeio e o amo, igualmente. Outra vez com aquele cheiro, aquele abraço que me faz sentir tão segura, tão amada...
Que me faz sentir algo bom aqui dentro. E, se esse meu galante cavalheiro não vem,
Se não aparece com o sorriso, com o olhar, com o veludo, com o cheiro, o que hei de fazer?
Ah, lancei me a paixão como uma suicida. Mergulhei de cabeça, ou melhor, de coração em sentimentos altamente destrutivos, que pouco a pouco, irão dilacerar meu pobre e remendado órgão, que, bater não irá mais, e sim explodir ao mais leve sopro, à mais suave briza. E nada pode parar esse sofrimento que me permito sofrer. Me permito amar e me permito morrer de amor.


Por: Babi Santiago

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